Dr. Sinichiro Maeda – Ginecologista e Obstetra e Emagrecimento

Dr. Sinichiro Maeda

Ginecologia e Obstetrícia

Medicina Integrativa e Emagrecimento

CRM: 94245 / SP RQE: 83797

-Formado em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP-Ribeirão Preto)

-Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia, no serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto- USP-Ribeirão Preto

-Membro do Corpo Clínico de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Santa Isabel e Hospital São Marcos de Jaboticabal/SP

-Membro do Corpo Clínico de Ginecologia e Obstetrícia da Santa Casa de Pitangueiras/SP

-Mais de 25 anos de experiência

O QUE É MÉTODO ANTICONCEPCIONAL?

Um método anticoncepcional é qualquer meio utilizável que previne e evita uma gravidez inoportuna, pode ser um medicamento, dispositivo inserido ou práticas para evitar uma gravidez.

Esses métodos funcionam de várias maneiras, como impedindo a ovulação, interrompendo o ciclo menstrual, bloqueando a fertilização, prevenindo a implantação do óvulo no útero.

TIPOS DE MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS

QUAL A IMPORTÂNCIA DOS MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS NA VIDA DO CASAL?

Os métodos anticoncepcionais desempenham um papel importante na vida das mulheres por várias razões:

  1. Autonomia Reprodutiva: Permitiu uma independência, principalmente, para as mulheres controlarem o próprio corpo, decidindo quando e quantos filhos e se querem ter filhos. Isso proporcionou uma maior liberdade para planejar suas vidas, carreiras profissionais e famílias.
  2. Saúde Física: O fato de evitar gravidezes indesejadas reduziram os riscos de complicações de saúde associadas à gravidez indesejada e ao parto, diminuindo os abortos provocados e suas consequências, diminuindo as situações de risco, como gravidezes em adolescentes ou prevenindo mulheres com condições médicas de risco que tenham uma gravidez perigosa.
  3. Saúde Mental: O controle da fertilidade permitiu as mulheres reduzirem o estresse e a ansiedade relacionados à possibilidade de uma gravidez indesejada, melhorando a qualidade da vida sexual.
  4. Impacto Econômico e Social: O fato de controlar e evitar gravidezes indesejadas, permitiu as mulheres terem mais oportunidades de investir em suas próprias carreiras e educação, o que possibilitou a uma maior independência financeira e estabilidade econômica feminina.
  5. Controle de Doenças: Os métodos anticoncepcionais de barreira, como os preservativos, protegem contra Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), incluindo o HIV, Hepatites, HPV, Herpes oferecendo uma dupla proteção, a doença e gravidez.
COMO ESCOLHER O MÉTODO ANTICONCEPCIONAL

O QUE LEVAR EM CONSIDERAÇÃO AO ESCOLHER UM MÉTODO ANTICONCEPCIONAL?

A escolha de um método anticoncepcional é uma decisão pessoal que deve se levar em vários fatores. Aqui estão alguns dos principais fatores a se considerar:

  • Eficácia: A taxa de eficácia de um método anticoncepcional é fundamental. Os métodos como os medicamentos, os DIUs, os implantes e a esterilização são altamente eficazes, enquanto os métodos naturais (tabelinha, coito interrompido) exigem maior cuidado e apresentam menor eficácia.
  • Histórico de Saúde: É importante considerar o histórico de saúde da mulher. Por exemplo, mulheres com histórico de trombose e que já teve coágulos sanguíneos, histórico de câncer de mama são aconselhadas a evitar métodos hormonais.
  • Planejamento Familiar: Hoje em dia, muitas mulheres pensam primeiramente nos estudos, carreira profissional e desejam ter filhos no futuro, podem usar métodos reversíveis, como pílulas, injeção, selos ou DIU. Já aquelas que possuem filhos e não desejam mais tem a opção de métodos permanentes, como laqueadura e vasectomia para os homens.
  • Preferências Individuais: Para as mulheres que preferem métodos que não exigem administração diária, tem a opção do implante ou o DIU. Para as que desejam métodos que permitam fácil interrupção, tem preservativos ou pílulas.
  • Efeitos Colaterais: Os potenciais efeitos colaterais com uso de métodos anticoncepcionais é essencial. Métodos medicamentosos podem causar alterações de humor, ganho de peso, náuseas, cefaleia, alterações mamarias, diminuição de libido, ressecamento vaginal, enquanto métodos não hormonais, como o DIU de cobre, podem aumentar o fluxo menstrual, colicas menstruais.
  • Proteção Contra DSTs: Para mulheres que não estão em um relacionamento fixo, a proteção contra DSTs é uma consideração importante, o que torna o preservativo uma escolha fundamental.
  • Facilidade de Uso: A capacidade de usar o método anticoncepcional corretamente e de forma consistente é vital importância. Métodos que necessitam de disciplina diária, como a pílula, podem não ser adequados para todas as mulheres, devido esquecimento nas tomadas.
  • Acessibilidade e Custo: O acesso a determinados métodos anticoncepcionais e o custo financeiro associado podem limitar a escolha. Métodos como o preservativo são normalmente mais acessíveis, enquanto DIUs hormonais e implantes podem ter custos iniciais mais elevados, embora sejam mais econômicos a longo prazo.
  • Reversibilidade do Método: Se uma mulher possui a intenção de engravidar no futuro, deve considerar se o método é reversível e quanto tempo pode levar para que a fertilidade retorne após a parada do uso.

A escolha de um método anticoncepcional é uma decisão muito individual que deve levar em conta uma variedade de fatores pessoais, limitações de saúde e o estilo de vida. O mais importante é que a mulher tenha todas as informações de cada método existente e discernimento para tomar a decisão que melhor atenda às suas necessidades e objetivos. É recomendável que essa decisão seja tomada em conjunto com um ginecologista, que pode fornecer orientações detalhadas com base no histórico e preferências individuais de cada mulher.

QUAIS OS TIPOS DE MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS EXISTENTES?

Métodos de Barreira

  • Preservativo Feminino
  • Diafragma
  • Preservativo Masculino

Métodos Hormonais

  • Pílula Anticoncepcional
  • Adesivo Contraceptivo
  • Anel Vaginal
  • Injeção Contraceptiva

Métodos Intrauterinos (DIU)

  • DIU de Cobre
  • DIU Hormonal

Métodos Permanentes

  • Vasectomia
  • Laqueadura Tubária

Métodos Naturais

  • Tabelinha
  • Método Billings
  • Coito Interrompido

Métodos de Emergência

  • Pílula do Dia Seguinte

QUAIS AS VANTAGENS E DESVANTAGENS DE CADA METODO ANTICONCEPCIONAL?

1. Pílula Anticoncepcional

Vantagens:

  • – Alta eficácia quando usada corretamente.
  • – Regula o ciclo menstrual.
  • – Reduz sintomas de TPM e acne.
  • – Possibilidade de controle do fluxo menstrual.

Desvantagens:

  • – Necessidade de uso diário.
  • – Não protege contra DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis).
  • – Pode causar efeitos colaterais como náuseas, dor de cabeça, ganho de peso e alterações de humor, diminuição libido, alterações mamarias, ressecamento vaginal.

2. Adesivo Contraceptivo

Vantagens:

  • – Aplicação semanal na pele (não precisa lembrar diariamente).
  • – Eficácia semelhante à da pílula.
  • – Regula o do ciclo menstrual.

Desvantagens:

  • – Pode causar irritação ou alergia na pele onde é aplicado.
  • – Não protege contra DSTs.
  • – Pode ser menos eficaz em mulheres com peso acima de 100 kg.
  • – Efeitos colaterais semelhantes aos da pílula.

3. Anel Vaginal

Vantagens:

  • – Aplicação mensal.
  • – Menor exposição hormonal sistêmica comparada à pílula.
  • – Alta eficácia e facilidade de uso.

Desvantagens:

  • – Pode causar desconforto ou irritação vaginal.
  • – Não protege contra DSTs.
  • – Pode ser percebido durante a relação sexual pelo parceiro.

4. Injeção Contraceptiva

Vantagens:

  • – Aplicação mensal ou trimestral.
  • – Alta eficácia e boa opção para quem não quer se preocupar com o uso diário.

Desvantagens:

  • – Pode causar ganho de peso e alterações no ciclo menstrual.
  • – Retorno a fertilidade pode demorar alguns meses após a suspensão.
  • – Não protege contra DSTs.
  • – Efeitos colaterais como dores de cabeça e alterações de humor, retenção liquida, ganho de peso, diminuição da libido como no caso das pilulas anticoncepcionais.

5. Implante Subdérmico

Vantagens:

  • – Proteção a longo prazo (até 3-5 anos).
  • – Alta eficácia.
  • – Não depende do uso diário.

Desvantagens:

  • – Procedimento com inserção e remoção que necessita de um ginecologista capacitado .
  • – Pode causar irregularidades menstruais em alguns casos.
  • – Pode ter efeitos colaterais como ganho de peso e alterações de humor, retenção liquida, ganho de peso, diminuição da libido como no caso das pilulas anticoncepcionais..
  • – Não protege contra DSTs.

6. DIU de Cobre

Vantagens:

  • – Proteção anticoncepcional de longo prazo (até 10 anos).
  • – Não tem ação hormonal, ideal para quem não pode ou não quer usar hormônios.
  • – Alta eficácia.

Desvantagens:

  • – Pode aumentar o fluxo menstrual e as cólicas menstruais nos primeiros meses.
  • – Necessidade de inserção e remoção realizado por ginecologista capacitado.
  • – Não protege contra DSTs.

7. DIU Hormonal

Vantagens:

  • – Proteção a longo prazo (5 anos).
  • – Reduz o fluxo menstrual e as cólicas menstruais.
  • – Alta eficácia.

Desvantagens:

  • – Pode causar irregularidades menstruais nos primeiros meses.
  • – Necessidade de inserção e remoção realizado por um ginecologista capacitado .
  • – Não protege contra DSTs.

8. Preservativo Masculino

Vantagens:

  • – Protege contra DSTs.
  • – Fácil utilização e acessível.
  • – Sem efeitos colaterais hormonais.
  • – Pode ser usado em combinação com outros métodos.

Desvantagens:

  • – Pode romper-se ou deslizar, reduzindo a eficácia, se usado de maneira incorreta.
  • – Requer uso em todas as relações sexuais.

9. Preservativo Feminino

Vantagens:

  • – Protege contra DSTs.
  • – Pode ser inserido antes da relação, oferecendo mais controle à mulher.
  • – Sem efeitos colaterais hormonais.

Desvantagens:

  • – Pode ser mais caro e menos acessível que o preservativo masculino.
  • – Pode causar uma sensação de incômodo em algumas pessoas.
  • – Requer prática para inserção correta.

10. Diafragma

Vantagens:

  • – Sem hormônios e reutilizável.
  • – Oferece alguma proteção contra DSTs (quando usado com espermicida).
  • – Pode ser inserido horas antes da relação sexual.

Desvantagens:

  • – Eficácia menor que outros métodos quando não usado corretamente.
  • – Necessidade de uso de espermicida.
  • – Pode causar irritação ou desconforto.
  • – Requer prática para colocação correta.

11. Laqueadura Tubária

Vantagens:

  • – Método permanente de contracepção.
  • – Alta eficácia.
  • – Observa se em alguns casos o aumento no fluxo menstrual.

Desvantagens:

  • – Procedimento cirúrgico com riscos associados.
  • – Reversão é possível, mas complexa e nem sempre bem-sucedida.
  • – Não protege contra DSTs.

12. Vasectomia

Vantagens:

  • – Método permanente de contracepção para homens.
  • – Procedimento simples com rápida recuperação.
  • – Alta eficácia.

Desvantagens:

  • – Reversão é possível, mas não garantida.
  • – Não protege contra DSTs.

13. Métodos Naturais (Tabelinha, Método Billings, Coito Interrompido)

Vantagens:

  • – Sem ação hormonal ou dispositivos externos.
  • – Promove o autoconhecimento do corpo.

Desvantagens:

  • – Eficácia menor e maior risco de falha.
  • – Exige disciplina e conhecimento sobre o ciclo menstrual.
  • – Não protege contra DSTs.

14. Pílula do Dia Seguinte (Método de Emergência)

Vantagens:

  • – Eficaz para evitar gravidez após relação sexual desprotegida.
  • – Fácil acesso em farmácias sem receita.

Desvantagens:

  • – Não é um método regular de contracepção.
  • – Pode causar náuseas, mal estar, dor de cabeça e irregularidade menstrual.
  • – Eficácia diminui quanto mais tempo se passa após a relação sexual.
  • – Não protege contra DSTs.

Cada método anticoncepcional tem suas características específicas, e a escolha do mais adequado depende de vários fatores. É importante sempre consultar um ginecologista para escolher o método mais apropriado.

DÚVIDAS DE QUAL MÉTODO ANTICONCEPCIONAL  USAR?

QUAIS OS EFEITOS COLATERAIS DOS ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS (MEDICAMENTOSOS)?

Os anticoncepcionais hormonais (medicamentosos), como a pílula, o adesivo, o anel vaginal, a injeção e o implante subdérmico, contêm hormônios sintéticos(medicamento) que podem causar uma variedade de efeitos colaterais e malefícios. Abaixo estão os principais:

  1. Efeitos Colaterais Comuns
  • Náuseas e Vômitos: Comuns nas primeiras semanas de uso, especialmente com a pílula.
  • Ganho de Peso: Algumas mulheres relatam retenção de líquidos e aumento de peso, especialmente com a injeção.
  • Alterações de Humor: Pode ocorrer aumento da irritabilidade, ansiedade e sintomas depressivos em algumas pessoas.
  • Dor de Cabeça e Enxaqueca: Algumas mulheres relatam aumento na frequência ou intensidade das dores de cabeça.
  • Alterações no Ciclo Menstrual: Pode ocorrer sangramento menstrual irregular, amenorreia (parada da menstruação).
  • Sensibilidade ou Aumento das Mamas: É comum a mulher sentir dor ou sensibilidade nas mamas, especialmente nos primeiros meses de uso.
  • Diminuição da Libido: Mudanças nos níveis hormonais podem reduzir o desejo sexual.
  1. Efeitos Colaterais Menos Comuns
  • Retenção de Líquidos: Pode causar inchaço, especialmente nas pernas e tornozelos.
  • Alterações na Pele: Algumas pessoas podem apresentar acne ou manchas na pele (melasma).
  • Alterações no Apetite: Algumas pessoas relatam aumento do apetite.
  • Secura Vaginal: Pode ocorrer ressecamento vaginal, afetando o conforto e a qualidade durante as relações sexuais.
  • Visão embaçada ou problemas visuais: Pode ocorrer devido à retenção de líquidos que afeta a córnea.
  1. Efeitos Colaterais e Riscos Mais Graves
  • Trombose Venosa Profunda (TVP) e Embolia Pulmonar: Há risco de formação de coágulos sanguíneos aumentado, especialmente em mulheres fumantes, pessoas com histórico de coágulos, ou que têm sobrepeso, histórico familiar de coagulopatias.
  • Hipertensão Arterial: Os contraceptivos hormonais podem aumentar a pressão arterial em algumas pessoas.
  • Infarto do Miocárdio e Acidente Vascular Cerebral (AVC): Há um risco aumentado em pessoas com hipertensão, colesterol alto, histórico de enxaqueca com aura, ou mulheres que fumam.
  • Câncer de Mama: Estudos sugerem uma possível associação entre o uso prolongado de contraceptivos hormonais e um ligeiro aumento no risco de câncer de mama, especialmente em mulheres que começaram a usar contraceptivos hormonais em idade jovem ou que usaram por muitos anos.
  • Doenças Hepáticas: O uso prolongado pode estar associado a um aumento do risco de problemas no fígado, como tumores hepáticos benignos.
  • Alterações no Metabolismo da Glicose: Algumas pessoas podem desenvolver resistência à insulina, aumentando o risco de diabetes.
  1. Impacto Psicológico e Emocional
  • Depressão e Ansiedade: Algumas mulheres em uso de contraceptivos hormonais aumentam os sintomas de depressão e ansiedade, embora isso possa variar amplamente entre as mulheres.
  1. Outras Considerações
  • Impacto na Fertilidade: A fertilidade geralmente retorna ao normal após a interrupção dos contraceptivos hormonais, mas pode demorar alguns meses em alguns casos, especialmente com o uso da injeção trimestral.
  • Reversibilidade: Embora a maioria dos efeitos colaterais desapareça após a interrupção do uso, alguns, como a alteração na densidade óssea (particularmente com o uso prolongado da injeção), podem ter efeitos a longo prazo.

É importante lembrar que nem todas as mulheres irão experimentar esses efeitos colaterais, e muitas mulheres usam contraceptivos hormonais sem problemas significativos. Por isso é de extrema importância consultar um ginecologista para escolher o método mais apropriado.

QUAL O MÉTODO ANTICONCEPCIONAL MAIS SAUDAVEL PARA O CORPO DA MULHER?

O método anticoncepcional mais “saudável” e com os menores efeitos colaterais são os não hormonais ( sem medicamentos). No entanto, algumas considerações gerais podem ajudar na escolha:

  1. Preservativo (Masculino e Feminino)
    Vantagens:
    • Não interfere na parte hormonal.
    • Protege contra Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs).
    • Sem efeitos colaterais sistêmicos (como náuseas, alterações de humor, dor de cabeça, libido).
      Desvantagens:
    • Tem pessoas que relatam redução na sensibilidade durante o sexo.
    • Requer uso correto e consistente em todas as relações sexuais.
    • Não é o mais prático para pessoas que têm relações sexuais frequentes ou com parceiros estáveis.
  2. Dispositivo Intrauterino (DIU) de Cobre
    Vantagens:
    • Não contém hormônios, evitando os efeitos colaterais hormonais.
    • Alta eficácia e proteção a longo prazo (até 10 anos).
    • Não requer manutenção diária.
      Desvantagens:
    • Pode aumentar o fluxo menstrual e as cólicas, especialmente nos primeiros meses.
    • Inserção e remoção devem ser realizadas por um ginecologista capacitado.
  3. Métodos de Barreira não Hormonais (Diafragma)
    Vantagens:
    • Sem hormônios, portanto, sem efeitos colaterais hormonais.
    • Reutilizáveis e não interferem no ciclo menstrual.
      Desvantagens:
    • Eficácia depende do uso correto e consistente.
    • Não protege contra DSTs e necessita do uso de espermicidas.
  4. Métodos Naturais (Tabelinha, Método Billings, Método da Temperatura Basal)
    Vantagens:
    • Sem efeitos colaterais ou intervenção química.
    • Promove o autoconhecimento do corpo.
      Desvantagens:
    • Eficácia inferior a outros métodos, maior risco de falha.
    • Requer disciplina, conhecimento e controle rigoroso do ciclo menstrual.
    • Não protege contra DSTs.
  5. DIU Hormonal
    Vantagens:
    • Teoricamente teria menos hormônios sistêmicos comparado a métodos como a pílula, injeção ou o adesivo.
    • Reduz o fluxo menstrual e as cólicas.
    • Alta eficácia e proteção a longo prazo (5 anos).
      Desvantagens:
    • Pode causar sangramentos irregulares nos primeiros meses.
    • Inserção e remoção devem ser realizadas por um ginecologista capacitado.
    • Alguns efeitos hormonais ainda podem ocorrer, como alterações de humor, diminuição libido, ou acne, mas são geralmente menos intensos que com métodos orais.

Considerações Finais:

  • DIU de cobre é frequentemente uma das opções mais saudáveis para quem deseja evitar hormônios e está preocupada com os efeitos colaterais sistêmicos.
  • Preservativos são ideais para proteção contra DSTs e podem ser combinados com outros métodos.
  • Para mulheres que preferem não usar hormônios mas desejam uma opção altamente eficaz e de longo prazo, o DIU de cobre geralmente é o mais recomendado.
  • Em situações onde métodos hormonais são preferidos, o DIU hormonal pode ser uma alternativa viável por sua baixa liberação de hormônios e eficácia prolongada.
    A escolha do método anticoncepcional mais saudável deve ser feita com base em uma avaliação ginecológica individualizada, considerando todos os fatores pessoais e de saúde. Por isso é de extrema importância consultar um ginecologista para escolher o método mais apropriado.

FONTE:

www.febrasgo.org.br

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