Dr. Sinichiro Maeda – Ginecologista e Obstetra e Emagrecimento

Dr. Sinichiro Maeda

Ginecologia e Obstetrícia/Medicina Integrativa e Emagrecimento

CRM: 94245 / SP RQE: 83797 

-Formado em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP-Ribeirão Preto)

-Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia, no serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto- USP-Ribeirão Preto

-Membro do Corpo Clínico de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Santa Isabel e Hospital São Marcos de Jaboticabal/SP

-Membro do Corpo Clínico de Ginecologia e Obstetrícia da Santa Casa de Pitangueiras/SP –

Mais de 25 anos de experiência



O QUE É ADENOMIOSE?

   Adenomiose é uma patologia em que o tecido endometrial (camada que reveste a parte interna do útero), que acaba crescendo dentro das paredes musculares do útero.  

Isso causa o aumento do útero, resultando em menstruações abundantes e dolorosas, associados a uma dor pélvica crônica. Comumente acomete mulheres na faixa etária dos 35 a 50 anos.

 


QUAIS OS SINTOMAS DA ADENOMIOSE?

 

1. Cólicas menstruais intensas (dismenorreia): A dor no período menstrual pode ser mais intensa e durar mais do que o normal.

2. Menstruação abundante (menorragia): A mulher apresenta um fluxo menstrual mais intenso e prolongado que o de costume.

3. Dor pélvica crônica: A mulher apresenta dor em região pélvica que pode ocorrer fora do período menstrual.

4. Aumento e inchaço abdominal: A mulher tem a sensação de abdome inchado ou aumento do volume abdominal.

5. Dor nas relações sexuais (dispareunia): A mulher tem um desconforto e dor durante as penetrações.

6. Sangramentos anormais durante os ciclos menstruais: A mulher percebe sangramentos irregulares fora do período menstrual.

Muitas mulheres com adenomiose inicial podem não apresentar sintomas ou ter sintomas leves, mas outras podem evoluir com sintomas intensos e severos que afetam a qualidade de vida.

 

 


COMO DIAGNOSTICAR A ADENOMIOSE?

   1. História Clínica e Exame Físico: através da história clínica e dos sintomas que as pacientes referem como a dor pélvica crônica, menstruações abundantes (menorragia) e dores durante a relação sexual (dispareunia).

O exame físico pode revelar um útero aumentado ou doloroso a movimentação.

   2. Ultrassonografia Transvaginal: Por ser um exame acessível e barato, e não ser invasivo, é frequentemente a primeira escolha de investigação na suspeita de adenomiose. 

O exame pode mostrar espessamento da parede uterina ou a presença de áreas císticas dentro da musculatura do útero.

   3. Ressonância Nuclear Magnética (RNM): A ressonância magnética é um exame mais caro, mas é mais precisa que a ultrassonografia na identificação de adenomiose. 

Ela é capaz de diferenciar entre adenomiose e outras alterações uterinas, como miomas.

 


QUAIS OS SINTOMAS DA ADENOMIOSE?

1. Cólicas menstruais intensas (dismenorreia): A dor no período menstrual pode ser mais intensa e durar mais do que o normal.

2. Menstruação abundante (menorragia): A mulher apresenta um fluxo menstrual mais intenso e prolongado que o de costume.

3. Dor pélvica crônica: A mulher apresenta dor em região pélvica que pode ocorrer fora do período menstrual.

4. Aumento e inchaço abdominal: A mulher tem a sensação de abdome inchado ou aumento do volume abdominal.

5. Dor nas relações sexuais (dispareunia): A mulher tem um desconforto e dor durante as penetrações.

6. Sangramentos anormais durante os ciclos menstruais: A mulher percebe sangramentos irregulares fora do período menstrual.

Muitas mulheres com adenomiose inicial podem não apresentar sintomas ou ter sintomas leves, mas outras podem evoluir com sintomas intensos e severos que afetam a qualidade de vida.


QUAIS OS TRATAMENTOS PARA A ADENOMIOSE?

Os tratamentos para adenomiose dependem da gravidade dos sintomas, a idade da paciente, a paridade e o desejo de preservar a fertilidade e outros fatores pessoais. As opções incluem:

1. Medicamentos:
– Analgésicos para dor: Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), anti espasmódicos para cólicas e para controlar a dor.
– Anticoncepcionais Hormonais: anticoncepcionais orais ou injetáveis, dispositivos intrauterinos hormonais, injeções de progesterona podem ajudar a diminuir os sintomas, ajudando a regular o ciclo menstrual e reduzindo o sangramento uterino.
– Medicamentos Agonistas de GnRH (Hormônio Liberador de Gonadotrofina): São medicamentos induzem uma menopausa medicamentosa temporária, reduzindo os sintomas diminuindo a produção de estrogênio.

2. Procedimentos:
– Ablação Endometrial: É um procedimento em que se destrói e queima o revestimento interno do útero ( endométrio), diminuindo o sangramento excessivo. Não se recomenda para as mulheres que desejam engravidar no futuro.
– Embolização das Artérias Uterinas: É um procedimento em que bloqueia o suprimento de sangue para o tecido adenomiótico, causando a redução.

3. Cirurgias:
– Histerectomia: Nos casos que o tratamento medicamentoso não resolve, faz se a cirurgia de remoção do útero como forma de cura definitiva para adenomiose. É recomendada para mulheres que não desejam mais ter filhos ou com sintomas muito graves.
– Cirurgias Conservadoras: Nos casos onde a preservação da fertilidade é desejada, pode-se optar por cirurgias que removem focos de adenomiose, mas são procedimentos complexos e que podem não ser efetivos ou com melhora definitiva .

4. Tratamentos Complementares:
– Mudanças nos Hábitos de Vida: O exercício físico regular, dieta equilibrada e praticas de controle do stress emocional e equilíbrios espiritual e mental são fundamentais para ajudar a aliviar os sintomas. 

– Inflamação crônica subclínica ou silenciosa: É uma inflamação de baixo grau que se prolonga por meses ou anos, em todo o corpo, é uma ameaça silenciosa que pode causar várias doenças, dentre elas a adenomiose. Para a melhora dessa inflamação crônica são essenciais as mudanças alimentares e estilo de vida.

 Terapias Alternativas: Algumas mulheres melhoram com tratamentos como a acupuntura, fitoterapia ou outras terapias complementares.

É necessário que o tratamento seja individualizado e discutido com o ginecologista, que pode ajudar a encontrar a melhor abordagem com base nos exames e nas necessidades e preferências da paciente.

QUAIS AS COMPLICAÇÕES DA ADENOMIOSE?

   A adenomiose pode evoluir para várias complicações graves, devido aos seus sintomas e à inflamação crônica associada. As principais complicações incluem:

1. Dor Pélvica Crônica: A dor em baixo ventre contínua pode atrapalhar significativamente a rotina e a qualidade de vida da mulher, afetando suas atividades diárias, o seu trabalho e sua vida conjugal e social.

2. Infertilidade: Em alguns casos a adenomiose pode dificultar nas tentativas de gravidez e aumentar os riscos de complicações durante a gravidez.

3. Aumento no Sangramento Menstrual – (menorragia): As mulheres com adenomiose apresentam sangramentos menstruais intensos e mais prolongados que podem levar à anemia, e consequentemente apresentando fadiga, fraqueza, falta de energia, tonturas e outros problemas associados a anemia.

4. Abortos Espontâneos: Mulheres com adenomiose podem ter um risco maior de abortos espontâneos devido a alterações na musculatura do útero que afetam a implantação e o desenvolvimento do embrião.

5. Depressão e Ansiedade: Devido a dor crônica e os sintomas debilitantes acabam levando a problemas no equilíbrio mental e emocional, incluindo a depressão e ansiedade.

6. Partos Prematuros: A adenomiose pode aumentar o risco de partos prematuros e complicações associadas gravídicas.

7. Outros Problemas Uterinos : Mulheres com adenomiose tendem a ter um risco maior de desenvolver outras condições uterinas, como miomas ou endometriose.

8. Impacto na Qualidade de Vida Cotidiana: Devido a combinação de dor crônica, sangramento irregular e excessivo e outros sintomas associados, podem afetar significativamente a qualidade de vida dessas mulheres, com  diminuição na capacidade de  realizar atividades diárias cotidianas, e na dificuldade em manter relacionamentos e ter uma vida sexual satisfatória devido a dor crõnica.

O manejo adequado dos sintomas e o tratamento personalizado são fundamentais para minimizar essas complicações e melhorar a qualidade de vida das mulheres acometidas pela adenomiose.