O PANORAMA DA OBESIDADE NO MUNDO ATUAL
A incidência da obesidade tem aumentado dramaticamente nas últimas décadas no mundo todo.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2021, quase 2 bilhão de adultos estavam acima do peso, e desses, mais de 650 milhões eram considerados obesos.
Hoje em dia a obesidade não é mais limitada a adultos, observam-se muitas crianças e adolescentes evoluindo para obesidade.
Calcula-se que mais de 40 milhões de crianças menores de 5 anos estão com sobrepeso ou obesidade. Atualmente a obesidade acomete muitos países, independente da renda, classe social.
A urbanização, as mudanças dos padrões alimentares com excesso de carboidratos e o sedentarismo com diminuição da atividade física, a modernidade com suas mecanizações e as facilidades no cotidiano estão engordando as pessoas.

Dr. Sinichiro Maeda
Ginecologia e Obstetrícia
Medicina Integrativa e Emagrecimento
CRM: 94245 / SP RQE: 83797
-Formado em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP-Ribeirão Preto)
-Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia, no serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto- USP-Ribeirão Preto
-Membro do Corpo Clínico de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Santa Isabel e Hospital São Marcos de Jaboticabal/SP
-Membro do Corpo Clínico de Ginecologia e Obstetrícia da Santa Casa de Pitangueiras/SP
-Mais de 25 anos de experiência
AS CAUSAS DA OBESIDADE
A mudança na alimentação da população, com dietas ricas em calorias, com alta ingesta de alimentos ultra processados, excesso de açúcar e uso de gorduras vegetais hidrogenadas ( óleo de soja, milho, girassol, algodão, canola), e diminuição na ingesta de alimentos de origem animal ( carnes e gordura animal) é um dos principais fatores.
O homem desde os primórdios da sua evolução, sempre teve de correr atrás do seu alimento. Hoje em dia a fartura e o excesso de alimentos fez com que o homem ficasse com a vida sedentária, associada a falta de atividade física, e o aumento do uso de tecnologias mudou o estilo de vida das pessoas, e a mudança para cidades e o trabalho em escritório e uso demasiado do entretenimento digital está deixando todos obesos.
A influência dos fatores socioeconômicos, como a má distribuição da renda, faz com que comunidades de baixa renda sejam particularmente vulneráveis a obesidade devido ao acesso limitado a alimentos saudáveis e a exposição excessiva a alimentos industrializados e ricos em carboidratos de fácil absorção aumentam o risco de obesidade.
O QUE O EXCESSO DE CARBOIDRATO FAZ NO NOSSO CORPO?
Após explicar as causas gerais da obesidade, o que acontece dentro de nossos corpos quando engordamos? O alto consumo de açúcar, que causa a obesidade, leva a uma alteração em nosso corpo que chamamos de resistência insulínica, que futuramente evolui para diabetes tipo II.
O que é a Resistência Insulínica?
A insulina é o hormônio produzido pelo pâncreas que permite que todas as células do nosso corpo absorvam glicose (açúcar) do sangue, colocando para dentro das células para utilizá-la como fonte de energia.
A resistência insulínica acontece quando as células do corpo, principalmente as células do músculo, fígado e tecido gorduroso, não respondem adequadamente à insulina. Isso leva o pâncreas a produzir mais insulina para tentar compensar essa falta de resposta das células. Isso leva ao aumento progressivo dos níveis de açúcar no sangue e que acaba evoluindo para a diabetes tipo II.
Quando engordamos, ocorre o acúmulo de gordura visceral ( gordura ao redor dos órgãos internos), que está associada ao aumento da resistência insulínica. As células de gordura liberam ácidos graxos livres e substâncias inflamatórias que interferem na ação da insulina.
E com o decorrer dos anos, a resistência insulínica leva ao desenvolvimento da diabetes mellitus tipo II. Quando as células não respondem bem à insulina, os níveis de glicose no sangue começam a subir. Com o tempo, o pâncreas não conseguir produzir insulina suficiente para manter os níveis de glicose normais, levando a altos níveis de glicose no sangue.
A obesidade aumenta a resistência insulínica, que por sua vez pode levar ao desenvolvimento de diabetes tipo II. O diabetes não controlado pode piorar a resistência insulínica e contribuir para o ganho de peso, criando um ciclo vicioso.
Para quebrar esse ciclo vicioso e necessário mudar o estilo de vida (como resgatar a dieta saudável ancestral e fazer atividade física). É necessário intervenções no estilo de vida para perda de peso.
QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS DA OBESIDADE NA VIDA DAS PESSOAS
A obesidade tem um grande impacto negativo na saúde física, mental e social das pessoas. As principais consequências incluem:
- Consequências Físicas:
- Aumento nas Doenças Crônicas: A obesidade é um fator de risco para várias doenças crônicas, incluindo diabetes tipo II, hipertensão arterial, aumento no risco doenças cardiovasculares como infarto do miocárdio, trombose e obstruções arteriais, acidente vascular cerebral, apneia do sono e má qualidade do sono, e aumento em certos tipos de câncer (como câncer de mama, gástrico, intestino e endométrio).
- Síndrome Metabólica: É um conjunto de condições que alteram o funcionamento do corpo e que aumentam o risco de doenças cardíacas, derrame cerebrais e diabetes.
- Redução da Expectativa de Vida: Pessoas obesas geralmente têm uma expectativa de vida mais curta devido às complicações associadas à obesidade.
- Problemas Musculoesqueléticos: O excesso de peso sobrecarrega e pode causar desgaste nas articulações, levando a problemas como osteoartrite, artroses especialmente nos joelhos e quadris.
- Consequências Psicológicas:
- Estigmatização e Discriminação na Sociedade: Pessoas obesas muitas vezes enfrentam preconceitos sociais e discriminação, o que pode levar a baixa autoestima, depressões e ansiedade.
- Transtornos Alimentares: A luta contra o peso e a balança levam a uma pressão social que podem contribuir para o desenvolvimento de transtornos alimentares, como compulsão alimentar e bulimia.
- Consequências Sociais e Econômicas:
- Custos na Saúde: O tratamento de complicações associadas à obesidade coloca uma pressão significativa nos sistemas de saúde devido ao riscos de maiores complicações na saúde dos obesos. Indivíduos obesos também podem enfrentar maiores custos pessoais com saúde e medicamentos.
- Impacto no Emprego: A obesidade pode limitar as oportunidades de emprego, com a discriminação nos locais de trabalho sendo um problema significativo em muitas sociedades.
- Qualidade de Vida: A obesidade limita a mobilidade, reduzindo a capacidade de realizar atividades diárias e impactando negativamente a qualidade de vida geral.
Conclusão
A obesidade é um problema de saúde global crescente com graves consequências para a saúde e bem-estar das pessoas. A luta contra a obesidade requer intervenções em múltiplos níveis, incluindo políticas públicas, educação, mudanças no estilo de vida, e apoio social para ajudar as pessoas a alcançar e manter um peso saudável.
COMO TRATAR A OBESIDADE?
Para o tratamento da obesidade existe uma variedade de combinações de abordagens, incluindo estratégias medicamentosas, cirúrgicas, mas principalmente têm que se implementar mudanças nos hábitos de vida. A escolha do tratamento depende do grau de obesidade, presença de comorbidades. Abaixo estão algumas estratégias comuns:
1-Estratégias Medicamentosas:
Inibidores de Apetite: Hoje em dia é um dos medicamentos mais vendidos para o emagrecimento, mas são extremamente caros. Dentre esses medicamentos podemos citar a liraglutida e a semaglutida , que atuam aumentando a sensação de saciedade e diminuindo a velocidade de esvaziamento gástrico, e ajudam a melhorar o controle da glicemia.
As anfetaminas e seus derivados: Reduzem o apetite ao agir sobre o sistema nervoso central.
Os inibidores da absorção de gorduras: como o Orlistate que impedem a absorção de cerca de 30% da gordura ingerida através da inibição da enzima lipase pancreática.
Combinações de medicamentos: como a naltrexona associada a bupropiona que agem no sistema nervoso central, reduzindo o apetite e a compulsão alimentar. Essas medicações são eficazes na perda de peso e no controle glicêmico, mas eles podem causar muitos efeitos colaterais, e a maioria das pessoas volta a apresentar ganho de peso assim que param de usar a medicação, num efeito sanfona.
Abaixo estão os principais efeitos colaterais associados ao uso desses medicamentos: náusea, vômitos, diarreia, dor abdominal, cefaleia, aumento da pressão, insônia e agitações, alterações de humor, depressão, tonturas, taquicardia, formação de cálculos biliares, e outros efeitos colaterais de incidências menores.
Muitas pessoas que param de usar esses medicamentos para emagrecimento acabam tendo um efeito rebote e ganhando o peso perdido novamente, o que pode ser frustrante e impactar negativamente a saúde mental, levando a quadros de ansiedade e depressão.
Muitos pacientes que iniciam o uso de medicamentos para emagrecimento criam uma dependência psicológica, especialmente aqueles que agem no sistema nervoso central, e a pessoa se sente incapaz de controlar o peso sem o uso contínuo do medicamento, levando ao abuso de medicamentos a longo prazo.
2- Estratégias Cirúrgicas:
Exitem varias tecnicas cirurgicas, conhecidas popularmente com cirurgia bariátrica:
Bypass Gástrico (Roux-en-Y): tecnica que reduz o tamanho do estômago e redireciona parte do intestino delgado, diminuindo a absorção de nutrientes.
Gastrectomia Vertical (Sleeve Gástrico): cirurgia que remove cerca de 80% do estômago, reduzindo sua capacidade.
Banda Gástrica Ajustável: é inserido um anel inflável que é colocado ao redor da parte superior do estômago para criar um pequeno reservatório, diminuindo a ingestão de alimentos.
Balão Intragástrico: coloca se um balão de silicone que é inserido no estômago e preenchido com solução salina, que ocupa espaço dentro do estômago e induz uma sensação de saciedade.
Plicatura gástrica endoscópica e a gastrectomia endoscópica são procedimentos por endoscopia que reduzem o volume do estômago sem a necessidade de cirurgia aberta.
As abordagens cirúrgicas são normalmente mais recomendadas para indivíduos com obesidade moderada a severa, e especialmente quando outras intervenções, como dieta com diminuição de carboidratos e exercícios fisicos, não foram eficazes.
A escolha do tratamento precisa de uma avaliação médica cuidadosa do perfil do paciente, incluindo fatores de risco como IMC, comorbidades. A maioria dos pacientes pós cirúrgicos apresentam deficiência vitamínicas e de sais minerais a longo prazo, necessitando de suplementação por toda a vida. E muitos pacientes apresentam reganho de peso mesmo após a cirurgia se não apresentarem equilíbrio psico emocional e controle alimentar ressignificando a alimentação.
QUAL O TRATAMENTO MAIS SAUDÁVEL PARA O EMAGRECIMENTO?
Hoje em dia, as pessoas na busca pelo corpo ideal, e da perda de peso rápido, querem pílulas milagrosas, cirurgias mutilantes para um resultado rápido e eficaz. Mas as pesquisas de acompanhamento mostram que a maioria dessas pessoas apresentam reganho de peso a longo prazo.
Precisamos aprender a ressignificar a nossa alimentação do dia a dia. Se compararmos o nosso corpo a um carro, e usarmos como exemplo o combustível que os move, teremos uma boa noção de como nosso combustível é de má qualidade. Se colocarmos um combustível adulterado num carro e rodarmos com ele, o automóvel ira fundir o motor e parar de andar.
Se todos os dias colocarmos um combustível adulterado (alimentos de má qualidade) em nossa boca, também iremos estragar e parar de funcionar direito.
Precisamos aprender a olhar e cuidar da qualidade da gasolina que colocamos em nossos corpos todos os dias. Uma alimentação saudável e de boa qualidade é fundamental para termos saúde.
A dieta do homem ancestral variou amplamente ao longo do tempo, dependendo do ambiente, disponibilidade de recursos e avanços tecnológicos. Se dividirmos a evolução da dieta humana em diferentes períodos, desde o Paleolítico até a era moderna, teremos uma noção de como mudou a nossa alimentação durante a nossa evolução.
Era Paleolítica (até cerca de 10.000 a.C.): Durante a era Paleolítica, os seres humanos viviam como caçadores e coletores. A dieta basicamente era composta de alimentos que podiam ser caçados, pescados ou coletados na natureza.
A dieta dos nossos ancestrais era basicamente carnívora, com caça de mamíferos grandes e pequenos, aves, peixes, insetos e frutas da estação.
A dieta era rica em proteína animal e a ingestão de carboidratos além de ser pequena, variava conforme as estações do ano e da disponibilidade de frutas e alguns vegetais.
O consumo de grãos era raro, pois eles exigiam processamento para serem consumidos, algo que só aconteceu mais tarde na historia humana.
Neolítico (a partir de cerca de 10.000 a.C.):
Com a formação das primeiras civilizações e com a revolução agrícola houve a domesticação de plantas e animais, e a dieta humana começou a mudar significativamente.
Com a agricultura permitiu se o cultivo de grãos e cereais como trigo, cevada e arroz, que se tornaram alimentos da dieta, mas ainda predominavam os alimentos de base animal oriundos da caça e pesca e da domesticação de animais como vacas, ovelhas e cabras, e os produtos lácteos começaram a fazer parte da dieta e serem consumidos. .
Isso levou a mudanças na estrutura social, com o surgimento de civilizações sedentárias.
Idade Antiga e Média:
À medida que as civilizações se desenvolveram, a dieta humana foi se tornando mais diversificada, com o comércio e a agricultura fornecendo uma variedade de alimentos.
A carne e peixes eram consumidos regularmente, mas em menor quantidade, especialmente entre as classes mais altas e os grãos passaram a ser a base da dieta, especialmente para as classes mais pobres.
As frutas e vegetais eram consumidos dependendo da disponibilidade e das estações do ano.
A dieta começou a ser influenciada pelas práticas religiosas e culturais de cada povo, como as restrições alimentares e a pratica do jejum em várias religiões.
Era Moderna (séculos XVIII a XXI):
Com a Revolução Industrial e o desenvolvimento das maquinas, a produção de alimentos em larga escala se tornou possível.
Começaram a surgir os alimentos processados e refinados e o consumo de açúcar e farinha branca refinada aumentou drasticamente, com impactos muito negativos na saúde humana.
O consumo excessivo de alimentos industrializados, processados e com a introdução de conservantes, aromatizantes, corantes e aditivos químicos e o uso de alimentos pré-preparados mudou radicalmente a dieta, aumentando a ingestão de gorduras trans, sal e açúcar, farinhas refinadas.
Com a mudança das pessoas para as cidades e a urbanização levou ao aumento de atividades sedentárias e diminuição de esforços físicos, contribuindo para o aumento de doenças crônicas como obesidade, diabetes e doenças cardíacas, cancer, doenças auto imunes.
A mudança nutricional do ser humano ao longo da história ocasionou também uma mudança do padrão das doenças que acometem as pessoas. Antigamente, as pessoa morriam mais devido a mortes traumáticas e doenças infecto contagiosas. Hoje em dia padecemos mais de doenças crônicas como diabetes tipo II, doenças cardíacas, câncer, doenças auto imunes e obesidade. Essa mudança decorre do aumento no consumo de alimentos processados, açúcares e gorduras vegetais nas últimas décadas está fortemente associado a piora da saúde e impactos negativos na saúde das pessoas.
Precisamos urgentemente resgatar o nosso retorno às origens, voltando a viver em sintonia e harmonia com a natureza, tentar recuperar a dietas que imitam os padrões alimentares ancestrais (como a dieta paleolítica, dieta low carb, dieta cetogênica, dieta carnívora) com a ideia de que essas dietas são mais alinhadas com a evolução humana e que promovem uma melhor saúde.
O QUE É A DIETA ANCESTRAL E QUAIS SÃO?
COMO EMAGRECER DE FORMA SAUDÁVEL
A dieta ancestral, como o próprio nome diz, é uma dieta baseada na alimentação dos nossos antepassados bem remotos desde o período Paleolítico, que ocorreu há cerca de 2,5 milhões até 10 mil anos atrás e suas variantes, que incluem as dietas paleo, low carb, cetogênica e carnívora, que são todas variantes de abordagens alimentares que reduzem ou eliminam a ingestão de carboidratos e açúcar, mas elas diferem em termos no rigor e aos tipos de alimentos permitidos.
Essas são as principais diferenças:
- Dieta Paleo: Os nossos ancestrais eram caçadores-coletores e se alimentavam do que encontravam na natureza, tinham a dieta mais natural possível e, portanto, mais adequada à nossa biologia.
- Na dieta Paleo propõe que os seres humanos não estão preparados geneticamente para consumir alimentos que surgiram após a revolução agrícola, como grãos e laticínios.
- Seguidores da dieta paleo acreditam que esses alimentos, como grãos e laticínios podem contribuir para o surgimento dos problemas de saúde modernos, como obesidade, diabetes, doenças cardíacas, câncer.
- A dieta se baseia principalmente em alimentos como carnes, peixes, ovos, gordura animal, frutas da estação, vegetais, nozes, sementes e óleos saudáveis, como o óleo de coco ou azeite de oliva.
- Basicamente a ênfase é em alimentos não processados. Evita-se grãos (trigo, milho, arroz, etc.) , leguminosas (feijão, lentilha, etc.), laticínios, açúcares refinados e óleos vegetais industrializados, alimentos processados.
- A dieta low carb: É um estilo alimentar em que se reduz significativamente a ingesta de carboidratos, mas não os eliminando da dieta.
- A quantidade de carboidratos pode variar, mas geralmente fica entre 50 a 150 gramas por dia. Consome-se proteínas (como carnes, peixes, ovos) e gorduras saudáveis (como gordura animal, abacate, azeite, nozes), restringindo se alimentos ricos em carboidratos de fácil absorção, como pães, massas, arroz e açúcares.
- A meta principal é reduzir a ingesta de carboidratos para melhorar a sensibilidade à insulina, facilitando a perda de peso e controlando os níveis de glicose e triglicerídeos.
- A dieta cetogênica: É uma versão mais restritiva da dieta low carb, onde a ingesta de carboidratos é drasticamente reduzida (geralmente para menos de 50 gramas por dia) para induzir um estado de cetose(é um processo onde o corpo usa a gordura como principal fonte de energia em vez de glicose).
- A dieta basicamente é composta de alimentos ricos em gordura (como manteiga, carnes gordurosas, óleo de coco), proteínas animais e muito poucos carboidratos, geralmente apenas vegetais de baixo teor de amido e pequenas quantidades de frutas.
- O objetivo da dieta cetogênica é fazer o corpo entrar em cetose( é um quadro onde o corpo produz cetonas a partir da gordura ingerida e as utiliza como principal fonte de energia).
- Esse quadro de cetose ajuda na perda de peso, controle de diabetes tipo II, câncer, epilepsia e outras doenças crônicas .
- A dieta carnívora: Consiste em se alimentar exclusivamente de alimentos de origem animal.
- Apenas produtos de origem animal são permitidos como carnes variadas com gordura, visceras dos animais, peixes, ovos e, em alguns casos, laticínios, e eliminando completamente carboidratos, fibras, frutas, vegetais e outros alimentos à base de plantas.
- A carne é o alimento mais biodisponível que existe e contem proteínas, sais minerais e vitaminas que o corpo precisa, sendo uma dieta em que ocorre uma perda de peso considerável e melhora se muito a saúde metabólica, digestiva e a imunidade do corpo.
- A carne e a gordura animal desempenham papéis importantes na regulação da saciedade e na modulação dos hormônios cruciais no controle do apetite e da regulação do peso corporal.
- A gordura animal não faz mal como as gorduras vegetais hidrogenadas( óleo de soja, milho, canola, girassol) e dão maior saciedade, porque as gorduras levam mais tempo para serem digeridas e absorvidas.
- Dietas ricas em proteínas animais e suas gorduras de qualidade, podem ser eficazes no controle do apetite e na manutenção do peso saudável.